Casar para que

A revista Época apresentou no maio de 2012 um artigo muito interessante e de atualidade, O jornalista Walcyr Carrasco descreve a situação dos casais no século XXI o nível de compromisso que se assume agora nos relacionamentos, que não se distingue mais quando duas pessoas estão namorando ou em casamento.  

O jornalista começa comparando as fronteiras que se tinham antigamente entre o namoro e o casamento com as de hoje em dia, que estão cada vez mais confusas. Há muitos casos que a mulher é quem pensa e atua com mais seriedade na relação como se estivesse casada e o homem assume apenas estar namorando, daí ocorrem os divórcios com pouco tempo de se haver casado, que não são vistos como algo grave hoje já que o casamento
não é mais um compromisso para toda a vida.

A cerimônia religiosa era ganhar a benção divina e agora é um espetáculo oco, de usar um charmoso vestido branco e gastar dinheiro demais em uma festa enorme. Não é baseado meramente na grandeza do amor que se compartilha ou no nível de compromisso que tem os namorados.

As etapas bem experimentadas do relacionamento não tem substituição, quando cada leva o tempo preciso até sentir a madures do amor que necessita mudar ao casamento, após de ter esclarecido que duas pessoas são complementarias mutuamente e podem ter sucesso criando uma família e morando juntos e que sobreviveram nas melhores e piores situações mesmo.

O compromisso que se vai desenvolvendo em um casal tem relação direita com a idade, madures e a educação que as duas pessoas tenham, assim como tem pessoas com mais de 25 anos que ainda não duram muito em uma relação há pessoas minores que se casam pelo amor que compartilham e duram até a morte.

Então ao final o autor volta ao titulo com a questão de “casar para que então?”, uma expressão que cada pessoa pode argumentar desde seu caso individual e refletir sobre a importância de respeitar e valorizar a união que se faz ante Deus e para toda a vida. 

Olga Reyes